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Portal Diocesano – Diocese de Sobral » Homilia de posse de Dom Vasconcelos

Homilia de posse de Dom Vasconcelos

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Martírio de São João Batista

Exmo. Senhor Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Fortaleza, estimado amigo e irmão Dom José Aparecido Tosi Marques, digníssimo presidente do Regional NE 1 da CNBB. Dom José,  por três anos, acolheu-me, em sua residência, e me deu oportunidade de exercer os meus primeiros anos de episcopado, como seu Bispo Auxiliar, ensinando-me tantas coisas e compartilhando comigo e com Dom Rosalvo aqui presente suas alegrias e esperanças, angústias e tristezas cotidianas. Venho hoje, de público, agradecer-lhe por tudo. Em sua pessoa, saúdo os demais veneráveis irmãos do episcopado cearense.

Exmo. Senhor Dom Fernando Saburido, Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife, presidente do Regional NE II da CNBB, tão estimado por este Povo de Deus da Diocese de Sobral por ter sido zeloso Pastor deste rebanho, entre 2005 e 2009, e que hoje nos honra com sua presença. Em sua pessoa, acolho e saúdo os demais bispos de Pernambuco que se fazem presentes.

Exmª. Srª. Vice Governadora do Estado do Ceará e 1ª dama deste Município, Srª  Maria Izolda Cela de Arruda Coelho, que hoje une-se a todos nós em oração de ação de graças. A senhora representa o nosso exmº.  Governador, Dr. Camilo Santana que tem nos honrado ao favorecer um diálogo entre nós, os bispos católicos do Ceará, nossos assessores e todo o seu secretariado administrativo. Deu-nos oportunidade de fazer chegar aos seus ouvidos o clamor deste povo carente, que é o nosso povo, ovelhas do rebanho de Cristo. Em sua pessoa, saúdo as demais autoridades estaduais aqui presentes ou representadas.

Minha cordial saudação ao senhor Prefeito desta tão bela cidade, a antiga “Vila Real e distinta,” a “Princesa do Norte”, Dr. José Clodoveu Arruda Neto, que não mediu esforços para possibilitar acolhimento e participação com qualidade, a este distinto público que nos envolve neste evento histórico. Em sua pessoa, saúdo e agradeço a presença dos demais prefeitos e vereadores dos demais municípios que compõem a Diocese de Sobral. (São 29 municípios)

Ilustríssimo Sr. Cel. Wandesvaldo de Carvalho Moura da Polícia Militar, comandante do 3º batalhão da PM de Sobral, em sua pessoa, saúdo as demais autoridades militares presentes ou representadas.

Reverendíssimo Pe. Gonçalo de Pinho Gomes, digníssimo vigário geral desta Diocese sobralense, em sua pessoa, acolho e saúdo paternalmente cada presbítero e todo o clero desta centenária Diocese. Amados sacerdotes, na graça de Deus teremos longo caminho a percorrer. Sejamos juntos e unidos uma comunidade de irmãos comprometidos com a evangelização que é a razão de nossa existência, como pastores escolhidos, chamados e enviados por Cristo nosso Senhor.

Reverendíssimos Padres de outras Dioceses que, por amizade e gesto de fraternal consideração, deixastes vossas paróquias, alguns inclusive que vieram de longe, da Arquidiocese de Fortaleza, das demais dioceses cearenses, também das dioceses de Guarulhos SP, Garanhuns e Caruaru PE, minha eterna gratidão! Vossa presença alegra o coração deste Pastor.

Reverendos Diáconos permanentes que hoje se fazem presentes, creio que o Diaconado é verdadeira vocação, chamado de Deus, reconhecido pela Igreja.  Manifesto-vos o meu apoio e estímulo, obrigado por vossa presença e colaboração.

Veneráveis religiosos e religiosas, frades e freiras de diversas congregações, que,  inseridos no meio do Povo de Deus, realizam trabalho insubstituível na pastoral em suas diversas manifestações, pela consagração e vivência, com fidelidade, dos votos de pobreza, castidade e obediência, na vida comunitária e na oração fervorosa santificam a Igreja. Sejam bem vindos e bem vindas.

Estimados e caríssimos seminaristas desta e de outras dioceses aqui presentes, que, sentindo-se chamados à vida sacerdotal, estais a discernir, à luz da Fé da Igreja, a vossa vocação. Que Deus vos conceda perseverança e santidade e confirme o desejo que tendes no coração de servir a Deus e ao Povo, especialmente aos mais pobres, como futuros pastores e guias do numeroso rebanho que pertence ao Senhor Jesus Bom Pastor,  Sumo e Eterno sacerdote.

Estimados jovens da Diocese de Sobral que hoje vivenciaram o Dia Nacional da Juventude, a presença de vocês estimula o nosso pastoreio. Faz-nos ver e sentir que esta Igreja tem presente e tem futuro. Com São João Paulo II, constatamos que já existem santos que usam calça Jens e que verdadeiramente “A Igreja só será jovem quando os jovens forem Igreja!” Meus parabéns a esta juventude que tanto nos alegra!

Estimados e amados leigos e leigas, ministros e ministras extraordinários da sagrada comunhão e da Palavra de Deus, catequistas, missionários e missionárias, agentes de pastorais, pais e mães de família, Povo de Deus! É ao vosso serviço que aqui viemos. É convosco e jamais sem vós, que anunciaremos o Evangelho a toda criatura, colaboraremos para que haja uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária e caminharemos seguros e de mãos dadas ao reino Definitivo.

Uma saudação não poderia deixar de ser feita, aos meus familiares, à minha mãe dona Marlene, aos meus irmãos, cunhados e também amigos e conterrâneos de Garanhuns e ex-paroquianos de São Bento do Una PE. Agradeço ao expressivo número de pessoas que vieram da Arquidiocese de Fortaleza e de outras Dioceses do nosso Regional para celebrar conosco. Recebam meu carinhoso afeto!

Enfim, diletos filhos e filhas deste rebanho de Cristo, hoje é dia de ação de graças, ação de graças ao Bom Pastor que, como nos diz o profeta Jeremias: “O Senhor provê a sua Igreja de pastores segundo o seu coração. (Jr 3,15) Eis-me aqui! “Eis que estou no meio de vós não para ser servido, mas para servir e dar a vida por vós!” (Mc 10,45) Creio que não vim aqui por acaso, creio que aqui fui enviado para uma missão, missão esta dada por Jesus Bom e Eterno Pastor que me interpela a cada dia; “Tu me amas? Apascenta as minhas ovelhas.” (Jo 21,16)

Algo curioso ocorreu em minha vida.

  • Nasci no mês de maio, mês mariano, especificamente dia 12, domingo, dia das mães no ano de 1963, vésperas da festa de Nossa Senhora de Fátima.
  • Recebi catequese, os sacramentos e fui introduzido na vida pastoral na minha paróquia de origem Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de quem me tornei devoto.
  • Ingressei no Seminário São Carlos Borromeu em Recife no dia 11 de fevereiro, festa de nossa Senhora de Lourdes.
  • Fui instituído leitor e acólito juntamente com o Padre Renato Bernardes na Diocese de Guarulhos, que hoje me honra com sua presença, por ocasião da festa de Nossa Senhora Aparecida Rainha e Padroeira do Brasil, cuja imagem peregrina aqui se encontra nesta noite santa e para quem eu peço uma calorosa salva de palmas!
  • Fui ordenado diácono na Assunção de Maria
  • e finalmente Ordenado presbítero na Festa da Imaculada Conceição.
  • Minha primeira Paróquia é dedicada à Imaculada Conceição.
  • Fui Reitor no Seminário Interdiocesano Nossa Senhora das Dores em Caruaru.

Vivia dizendo sou “Totus tuus” todo teu, ó Maria! E sempre senti a proteção da Boa Mãe a acompanhar meus passos.

Algo diferente passou a acontecer.

  • Fui ordenado bispo auxiliar para a Arquidiocese de Fortaleza na festa do Apóstolo e Mártir São Barnabé, 11 de junho.
  • Fui nomeado Bispo titular de Sobral, no dia 08 de julho, dia do aniversário natalício do Servo de Deus, bispo mártir Dom Francisco Expedito Lopes, sobralense, fundador do Instituto das Missionárias de Fátima,que derramou seu sangue, no cumprimento do seu dever, em minha terra Garanhuns – PE, em 1957, e onde está sepultado e é venerado por meus conterrâneos e quem sabe por muitos sobralenses.
  • Finalmente hoje estamos iniciando o nosso pastoreio nesta festa do Martírio de São João Batista que recebeu de Cristo o maior elogio que alguém poderia receber e que, por fidelidade à Palavra de Deus, foi decapitado a mando do rei Herodes, mas vive e intercede por nós junto ao Pai!

Penso comigo, e partilho convosco: o martírio tem me interpelado. Não será um sinal de Deus?

Quando falamos em mártir, pensamos logo em morte, ou em alguém que morre por uma causa. Martírio cristão não é isto. Também terroristas morrem por uma causa e não são verdadeiros mártires. Morrem motivados pelo ódio, para destruir a outros. O mártir cristão é diferente, morre por fidelidade à fé que professa, morre perdoando seus inimigos e unindo sua paixão à paixão de Cristo, o mártir dos mártires. O mártir cristão não tira a vida, mas doa a vida por amor.

A palavra mártir é uma palavra grega que significa testemunho! Não era um vocábulo associado à morte por uma causa. Os numerosos cristãos, todavia, que, nos primórdios da Igreja, foram perseguidos e assassinados, antes de serem condenados à morte, tinham o direito de dar uma palavra, de proferir um testemunho. Este momento era fascinante porque naquele exato momento, cheios do Espírito Santo, como prometera Cristo, os cristãos professavam a sua fé na ressurreição dos mortos! E morriam cantando, salmodiando, louvando a Deus por unirem-se a Cristo por uma morte semelhante à sua!

Os taquígrafos ou escrivães dos tribunais romanos anotavam cada palavra. Palavras preciosas que foram guardadas pela literatura patrística nas Atas dos mártires. Verdadeiros testemunhos que atraiam pessoas não mais pelo fascínio de ver a tragédia das torturas, mas pelo modo como morriam os cristãos, serenos, doando suas vidas, testemunhando a sua fé. Não temiam a morte pois acreditavam naquele que venceu a morte.

Na Igreja de Cristo nunca faltaram mártires. Jesus havia dito: “Se me perseguiram, perseguirão a vós também.” (Jo 15,20)

Tertuliano, escritor patrístico, diante do testemunho dos cristãos, seus contemporâneos, no final do século II, início do século III, não hesitava em proclamar: “O sangue dos mártires é semente de novos cristãos.”[1]E assim foi e assim será. O Concílio Vaticano II assim proclamou na Constituição Dogmática Lumen Gentium:

“Desde os primeiros tempos, e sempre assim continuará a suceder, alguns cristãos foram chamados a dar este máximo testemunho de amor diante de todos, e especialmente perante os perseguidores….embora seja concedido a poucos, todos, porém, devem estar dispostos a confessar a Cristo diante dos homens e a segui-lo no caminho da cruz em meio das perseguições que nunca faltarão à Igreja”(LG 42).

Os mártires tornaram-se visíveis nos momentos de crise do cristianismo. O martírio era uma busca de uma união mais radical com Cristo.

Irmãos e irmãs, eis que estamos vivendo um tempo de crise no cristianismo. Como nos diz o documento de Aparecida: “não é apenas uma época de mudanças, trata-se de uma mudança de época”[2].

Temos diminuído na quantidade, mas estamos crescendo na qualidade! Mesmo assim, o mundo clama por testemunhos, por pessoas que sejam firmes, que falem a verdade, a verdade que não nos oprime, mas pelo contrário que nos liberta (Jo 8,32) a verdade que nos conforta e também nos incomoda, e não nos esqueçamos: Cristo é a verdade!

O Servo de Deus, o Papa Paulo VI, quando escreveu sobre a evangelização, pronunciou uma frase emblemática: “Os homens de hoje, escutam muito mais as testemunhas que os mestres, e se escutam os mestres é porque são testemunhas”.

Domingo passado, vocês se lembram, alguém disse a Jesus: “Esta palavra é dura, Senhor!” (Jo 6, 60) E muitos já não queriam mais andar com ele. (Jo 6, 66) Jesus dirigiu-se aos doze e perguntou: “E vós também quereis ir embora?” Esta palavra é dura, mas é a verdade e nós não temos o poder de mudar a verdade.

São João Batista, cujo martírio hoje celebramos, era admirado pelo político Herodes, que inclusive “gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado, quando o escutava”, como ouvimos no Evangelho proclamado, nem por isso João fez média com ele, pelo contrário, denunciou seu adultério e isto lhe custou a vida.

Dom Francisco Expedito Lopes, tentou resgatar o Padre Hozana, tirá-lo do erro, da incoerência de uma vida dupla. O padre não aceitou e tirou-lhe a vida, ou melhor, não lhe tirou a vida, o fez passar para a eterna vida. Dom Expedito morreu perdoando seu assassino e oferecendo sua vida pela santificação do clero de sua diocese.

Não estou profetizando, nem dizendo que quero ser martirizado. Sinto, porém, que este é um momento histórico. No centenário da Diocese de Sobral, Garanhuns devolve-lhe um bispo e pede que, por meio dele, este rebanho seja convocado a ser testemunha da verdade. Testemunha de Cristo. Testemunha da caridade e da misericórdia.  Quero doar a minha vida pela santificação deste Povo de Deus.

A governadora em exercício, em sua locução, se referiu a um hino que marcou este tempo em que assumi a função de Administrador Apostólico até a presente data, foi o Hino da Campanha da Fraternidade deste ano. A letra do hino é a seguinte:

“Em meio às angústias, vitórias e lidas,

No palco do mundo, onde a história se faz,

Sonhei uma Igreja a serviço da vida.

Eu fiz do meu povo os atores da paz!

 

Quero uma Igreja solidária,

Servidora e missionária,

Que anuncia e saiba ouvir.

A lutar por dignidade,

Por justiça e igualdade,

Pois “Eu vim para servir.”

 

Este é o Sonho do Papa Francisco que para cá me enviou. Este é meu sonho. Já havia dito isto no primeiro contato que tive com todo o clero desta centenária Diocese na missa dos santos óleos e torno a repetir:gostaria que fosse o sonho de cada sacerdote desta diocese, de cada seminarista, de cada religioso ou religiosa, de cada leigo e leiga, também dos movimentos, pastorais e serviços.

Queremos uma Igreja em saída, capaz de ouvir, de acolher e aconselhar, capaz de partilhar as dores e alegrias das ovelhas do Senhor, capaz de defender a vida, dom supremo de Deus, de indignar-se perante a marginalização, as drogas, o genocídio que veem sofrendo os nossos jovens. Desejo que nos comprometamos a iluminar esta vida ferida com a luz do Evangelho, com a luz de Cristo, pois, sem Cristo, tudo é escuridão. Queremos sacerdotes que sejam sempre verdadeiros pastores, que, como disse o Papa Francisco, “sintam o cheiro das ovelhas”.

Este ano, estamos celebrando os cem anos da Diocese de Sobral. Tudo começou com os sonhos de um grande homem, baixo em estatura, mas grande em ideais e que fazia seus sonhos tornarem-se realidade: Dom José Tupinambá da Frota, grande idealizador desta cidade, grande benfeitor desta Região, acima de tudo grande e inesquecível sacerdote que imprimiu caráter e valores cristãos nos habitantes desta terra.

Outros bispos por aqui passaram:

  • Dom Coutinho,
  • Dom João José da Mota Albuquerque,
  • Dom Walfrido, de saudosa memória para muitos que aqui estão e o conheceram,
  • Dom Aldo Pagotto, hoje arcebispo da Paraíba,
  • Dom Fernando Saburido, aqui presente, que ainda hoje externa seu grande amor a esta diocese
  • e Dom Odelir José Magri, grande missionário que foi transferido para o Sul do país.

Todos, com zelo, amor e sabedoria, deixaram algo de si, levaram consigo algo deste povo abençoado. Sonharam e realizaram sonhos. “Um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade.” dizia Cervantes.

Peço a São João Batista, “voz que clama no deserto”, fiel testemunha de Cristo, que interceda por nós, que arranque do nosso coração todo tipo de medo e covardia, que nos faça a cada dia, mais simples, mais humildes, mais pobres, mais comprometidos com o Reino, que nos livre de toda espécie de ambição terrena, que nos conceda sabedoria divina, para sermos “simples como as pombas e prudentes como as serpentes”, fortes e coerentes na verdade, sem perder a ternura.

Peço aos meus diocesanos que rezem muito pela minha santificação e santificação de todo nosso clero, este clero que reza por vós e convosco, este clero que vos distribui as graças oriundas do céu, que batiza, confessa, escuta, aconselha, doa-se de domingo a domingo, mas que é humano, cheio de fraquezas, cercado de tentações. Necessitamos de vossas orações.

Rezem para que surjam mais santas e numerosas vocações, pois a messe é grande e os operários são poucos.   Peçam a Deus a graça de juntos celebrarmos os cem anos desta Diocese, possamos nos rejuvenescer, e criar ânimo para sermos testemunhas de vida cristã, dando continuidade a esta história de vida e salvação.

Que assim seja! Amém!

 

José Luiz Gomes de Vasconcelos

7º bispo da Diocese de Sobral

[1]Tertuliano, Apologia, 50,15.

[2]DA 62

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