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Pais, eduquem os filhos na paciência e no amor

Você tem filhos? Eduque-os e ensine-os a obedecer desde a infância. (cf. Eclesiástico 7,23)

Após uma série de textos escritos para o Portal Canção Nova, coube-me a tarefa de escrever sobre a função do Pai frente aos desafios desse mundo, que traz marcas da contemporaneidade, traços de um mundo solitário e evoluído na tecnologia. E como o Pai pode estar inserido nesse contexto? Se ele está no contexto, também sofre a solidão, cresce com a tecnologia e pensa estar emancipado para afetar e ser afetado pela contemporaneidade. Alguém precisa puxar o freio do que já está fora do trilho. A velocidade com que o tempo corre está demais…

O pai sai de manhã para trabalhar, deixa o filho dormindo, volta à noite, o encontra no computador e de lá, o filho não sai e nem fazem questão que ele saia. O filho, muito inteligente, mesmo que julgado por todos, encontra, naquele meio de comunicação, um espaço para conviver e interagir. Ao mesmo tempo em que fica a esperar um grito ou uma voz saudosa dizendo:-Saia do computador! Eu cheguei meu filho, e quero ficar com você. Vamos conversar. Eu, o seu pai, quero que você venha para mesa pra gente conversar. Estou com saudade de você…É necessário fazermos o caminho de volta e reencontrarmos o nosso lugar na vida dos nossos filhos. Seja qual for a motivação para um Pai se relacionar com o filho, essa relação precisará estar sustentada no amor, na educação e nos ensinamentos transmitidos entre eles.

O pai deverá permanecer na função de quem ensina ao filho a conviver desde a mais tenra idade. A obediência e a educação são pilares para uma boa convivência. Quanto mais o filho cresce, mais experiência os pais vão tendo para educá-los e, a obediência deverá ser um comportamento almejado por todos que fazem parte da vida de um filho independente da sua idade. Ensinar um filho a obedecer e a ser educado é estar comprometido com o bem. Não são poucas as vezes que o Pai recua da sua função por receio de estar desagradando o filho e/ou algumas pessoas da família, como por exemplo: a esposa, a sogra, a tia mais velha. Tem filhos? Eduque e os ensine a obedecer desde a infância.

Após o fim da segunda infância, se é que a infância tem um fim, inicia-se um período bem marcante na vida de um filho. Ele se despede da Educação Infantil e dá início ao seu ingresso no Ensino Fundamental. Período que se estende até a adolescência, em que a criança está na fase que vai de 6 até os 11 anos de idade.

Época em que os filhos apresentam grande interesse em participar de jogos grupais e procuram se ocupar em relação ao seu envolvimento social, tanto no seio familiar como também no ambiente escolar. Gosta de participar de jogos coletivos baseados em regras; demonstra estar sempre motivado para aprender e alcançar vitórias no que se propõe a fazer. Contudo, mesmo trazendo consigo tal disposição, esse processo não acontece tão fácil, pois essa criança dependerá muito do ambiente em que convive. O modelo comportamental que ela encontra nesse lugar servirá de condutor para o seu desenvolvimento biopsicossocial.

Porque, nessa fase, a criança também vive transições que exigem dos seus pais paciência, boa conduta e disposição para continuar educando com a mesma disposição e alegria como era na sua infância. Grande é a sensação de abandono por parte de um filho, quando ele começa a crescer, adolescer e os pais, vão deixando-os sem perceber as consequências danosas que virão pela frente. Abandonando o ensinamento dos procedimentos, das cortesias, dos valores… Acreditando que ele tem autonomia ou idade para SER e FAZER sozinho.

A figura paterna, nessa fase, deverá ser um grande mediador dos conflitos, ouvinte nas crises emocionais vividas pelo filho; auxílio para enfrentar os obstáculos e obter uma boa convivência com a família; ensiná-lo a expressar seus sentimentos através da demonstração e comunicação com os outros e capacitar-se para acolher o filho quando ele não se sentir adaptado às pressões sociais. Só mesmo a sabedoria de um Pai para conseguir educar o filho focado no que ele mesmo espera dessa criação.

Folheando o livro Aprender Brincando, dos autores Denise Weston e Mark S. Weston, encontrei algumas brincadeiras que aproximam a família dos seus rebentos. O Dia do Irmão, por exemplo. Neste dia é feriado na família, todos se encontram e os irmãos poderão planejar o dia sem que necessariamente os pais estejam presentes. Medalha de ouro do amor que sugere que, durante a semana, o Pai escolha um dia para que todos possam dar sua medalha de amor a quem fez o ato amoroso mais generoso na família. Brincadeiras como Toalha, Eu te amo; Pôster da Família; Enquadrando o Amor e tantas outras que o Pai poderá promover em seus dias de folga a fim de colaborar na construção do caráter, de um bom comportamento e da inteligência emocional dos filhos. Atitudes assim, demonstram quanto o Pai não parou no tempo e nem fez opção de repetir a sua criação como se a época e os próprios pais fossem os mesmos. Assim como os adultos (homens) modernos buscam melhorias profissionais, participam de congressos, vídeos, conferências e outras ações, assim deveria fazer na função de Pai.

Atualizar-se sem perder a sua essência e autoridade, para que não se sinta fora do mercado. Um pai fora do mercado é aquele que não acompanha o ritmo presente e cede a tentação de deixar a educação do filho pelo caminho. Não faz jus a sua decisão de educar e ensinar a obediência desde a infância. Ele vive a mais doida de todas as ilusões: pensa que por ser o provedor, já garantiu, na visão do filho, a referência maior.

Aparentemente, obedecer parece se tratar de uma resposta alienada aonde as pessoas deixam de ser protagonistas da sua história e se assumem como submissos aos outros. Não! Engana-se quem pensa assim, quando o assunto for educação de filhos. É importantíssimo que o filho saiba o que Pai almeja sobre o presente e o futuro dele. Essa atitude jamais irá recalcá-lo, mas o alertará para que o Pai não deseje qualquer coisa para a vida que vem pela frente. Portanto, vamos dar valor a função do Pai dentro da família independente da sua idade e honrar o que tanto ele, tentou que fôssemos: obedientes, inteligentes, criativos, amigos e educados. Se o mesmo não aconteceu em sua formação, acredito que não dê para pegar o leite que foi derramado. Então, que tal perdoar e remontar sua história com seu filho fazendo de volta um novo caminho?

 

Judinara Braz
 
Administradora de Empresa com Habilitação em Marketing.
Psicóloga especializada em Análise do Comportamento.
Autora do Livro “Sala de Aula, a vida como ela é.”
Diretora Pedagógica da Escola João Paulo I – Feira de Santana (BA).

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