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Urgência 4


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Escrito por Breno Mendes

IV Urgência - Igreja: Comunidade de Comunidades

IV. Urgência - Igreja: Comunidade de Comunidades
Coordenador: Pe. Manoel Gilson

Programa 1 - Dar atenção à setorização nas paróquias, levando-se em conta as realidades urbanas e rurais.

“A grande comunidade, praticamente impossibilitada de manter os vínculos humanos e sociais entre todos, pode ser setorizada em grupos menores. A paróquia descentraliza seu atendimento e favorece o aumento de líderes e ministros leigos e vai ao encontro dos afastados. Não se deixa a referência territorial das comunidades maiores, mas se criam novas unidades sem tanta estrutura administrativa”. (Doc 100, Nº 244)
Visto que “Toda comunidade cristã” deve se inspirar “nos quatro elementos distintivos da Igreja primitiva”: “o ensinamento dos apóstolos..., a comunhão fraterna..., a fração do pão (Eucaristia)... e as orações”, pois “por meio delas os cristãos permaneciam unidos a Deus e entre si” (cf. At 5,12b), e que muitas vezes torna-se difícil o acompanhamento à todos os fieis na paróquia, se faz necessário a setorização e o trabalho em comunidade de comunidades.
Conforme o número 254 do Doc. 100 da CNBB “a setorização é um meio” de vivência comunitária que pode ser eficaz, porém nele se diz: “Não basta a demarcação de territórios, é preciso identificar quem vai pastorear, animar e coordenar as pequenas comunidades. Sem essa preparação, a simples setorização não renova a vida paroquial.” Contudo além da promoção dos setores é necessário também: “um novo planejamento da paróquia como rede, evitando a concentração de todas as atividades na matriz.” (Doc 100, Nº 254).
Desta forma é viável elaborar e efetivar um projeto de Setorização Paroquial que obtenha o fortalecimento e crescimento pastoral da paróquia enquanto rede de comunidades e favoreça a descentralização de atividades para um maior dinamismo na ação evangelizadora.


IV Urgência - Igreja: Comunidade de Comunidades
Programa 2–Comunidade eclesial: lugar de comunhão e participação

A Igreja é um Povo que acolhe a graça de Deus e a vive historicamente na comunhão e participação. Ela entende a essas dimensões como dois pólos complementares. Comunhão com Deus, na fé, na oração, na vida sacramental; com os irmãos, nas diferentes dimensões de nossa existência e nas comunidades cristãs. Enfim, entendida como raiz e motor da evangelização. A partir da comunhão, a Igreja destaca a participação e a co-responsabilidade dos fiéis cristãos na sociedade, em seus diferentes setores, com atitude de constante diálogo.
O grande desafio que enfrentamos hoje é fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão. Antes de pensarmos e programarmos ações concretas para viver a comunhão com Deus e dos cristãos entre si, é preciso promover uma espiritualidade da comunhão. Só assim descobriremos que as raízes últimas da comunhão e participação vêm da Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo vivem em perfeita intercomunhão de amor e, por isso, constituem o mistério supremo da unidade.
A Igreja, como prolongamento visível da missão da Trindade se torna presença animadora e iluminadora no mundo; e através dos Conselhos Paroquiais a serviço da evangelização tornam-se mais eficazes para vivenciar e garantir a comunhão e participação.
Desse modo, a comunhão eclesial, no mundo, deve ser o reflexo, a manifestação, o sinal visível, da comunhão trinitária, e n’Ela a Igreja possui a sua fonte e a sua origem, o seu modelo de vida, a sua meta final. Desta concepção trinitária emerge um modelo de Igreja mais comunhão e participação, mais serviço do que poder. Valoriza-se, assim, a riqueza da diversidade dos carismas, dos ministérios, o jeito de ser de cada comunidade em vista do objetivo comum: a fidelidade a Jesus Cristo, ao Evangelho e a construção do Reino de Deus.


IV Urgência - Igreja: Comunidade de Comunidades
Programa 3 – Implantar a PASCOM

A implantação da pastoral da comunicação em âmbito Diocesano tem a finalidade de ser um mecanismo que dinamize as ações comunicativas, uma diretriz geral que leve em consideração a unidade da igreja, a transparência no seu anúncio, a participação ampla e os desafios das tecnologias da comunicação que apresentam para a evangelização. O que motiva a concretização da implantação do projeto Diocesano da PASCOM são os avanços da sociedade da informação e as redes sociais digitais, que vem provocando um novo modo de comunicar a vida tanto social quanto comunitariamente, este contexto está mudando e desenvolvendo um novo ambiente de vida individual e comunitária. Portanto, por meio das redes sociais, as pessoas estabelecem laços de proximidade além do espaço geográfico que criam relacionamentos sem proximidade física, gerando uma nova cultural. É a partir dessa realidade que as Diretrizes Diocesanas assumem os apelos das Diretrizes gerais da Ação evangelizadora da igreja no Brasil (2001- 2015), em seu processo histórico, demonstra interesse e preocupação com a comunicação para que se construa fator do anúncio da boa novo de Jesus Cristo que provoque maior comunhão e fraternidade. (DGAE- 2011- 2015 N.º 31 DAP. Nº 548). Os Bispos do Brasil tem lançado o apelo para a renovação da Diocese, que deve utilizar os novos códigos e meios de comunicação existentes em nossa sociedade, especialmente as redes sociais e os novos tipos de relacionamento que a mídia possibilita para interagir de forma diferenciada com seus fieis que estão conectados, e vivem entre os espaços virtuais; (ESTUDO 104 DA CNBB). Neste contexto a igreja precisa saber comunicar para evangelizar bem através dos meios comunicacional, para que chegue com maior qualidade possível ao nosso receptor a mensagem do Reino de Deus.


IV Urgência - Igreja: Comunidade de Comunidades
Programa – Dízimo: sinal de partilha

O Dízimo não é criação humana, mas uma realidade que se fundamenta nos escritos bíblicos (Ml 3, 1-10), o batizado é um cultivador e zelador dos bens de Deus. Um dos objetivos da Diocese de Sobral para os próximos anos é crescer e intensificar a missão do Dizimo em todas as paróquias com suas respectivas comunidades como ato de fé, amor e partilha: cada um dê com disponibilidade do seu coração sem pena e nem constrangimento, pois Deus ama quem dá com alegria (2Cor, 9,7). O dízimo em suas dimensões (religiosa, social e missionária) é a maneira pela qual os cristãos respondem com fidelidade ao chamado de Deus a fazer da comunidade uma família que vive, partilha e se compromete na construção de uma sociedade organizada. Que bom seria senossas paróquias, com a evolução do dízimo, não mais precisassem de outros meios (festas, rifas, bingos, promoções etc.) para se manterem financeiramente. Nota-se um desgaste nas paróquias e comunidades em virtude dessa forma de trabalho que deixa uma visão de uma igreja muito pede e nunca se sacia. Cremos que por meio do fortalecimento desta Pastoral todos possam partilhar com alegria (At 2, 42-44).

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